Muito além de um simples inseto, o Aedes aegypti se
tornou uma praga que precisa ser combatida e qualquer
descuido pode ser suficiente para levar ao aumento do número de casos das doenças relacionadas
ao mosquito -chikungunya, dengue, Zika e síndrome de
Guillain-Barré. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da Fundação
Municipal de Saúde (FMS), a médica Amariles Borba, um mosquito infectado pode transmitir o vírus para até 30 pessoas.
Dessa forma, é importante lembrar que a única medida de
combate ainda é a prevenção, pois apesar de grande parte da população conhecer
os efeitos da ação da picada do mosquito, que dependendo das suas complicações
pode levar a morte do paciente, o Piauí e Teresina se encontram em estado de
alerta com o número de notificações dos casos das doenças relacionadas ao
mosquito.
“Nós estamos vivenciando um acréscimo dessas doenças virais
que, por coincidência, são transmitidas pelo mesmo mosquito. Nós tínhamos até
dois anos atrás, quatro tipos de dengue e depois chegou a chikungunya e a
Zika”, afirmou. Ela lembra, no entanto, que estes já são vírus conhecidos pela
ciência, mas devido ao desenvolvimento da globalização, as ações do homem
causaram uma explosão maior dessas doenças.
A diretora afirmou que é preciso trabalhar a prevenção da
proliferação dos mosquito, que pode estar presente em todos os lugares onde
houver água acumulada. Além disso, ele não escolhe quem e quando vai atingir.
Ninguém está protegido.
“As pessoas não podem se sentir superpoderosas e achar que
não vão adoecer, por isso é preciso tomar cuidado e aplicarem as medidas
preventivas. Ou tentamos controlar os criadouros dos mosquitos ou as
coisas vão ficar muito mais graves”, ressaltou.
Relação com casos de microcefalia
O Aedes – conhecido por ser o mosquito da dengue – é responsável
também por transmitir a Zika, que teve relação comprovada pelo governo federal
com o número de casos de microcefalia em bebês recém-nascidos e intrauterinos
de todo o país com mais de 1.240 notificações em 311 municípios de 14 Estados,
sendo que a maioria deles na região Nordeste, costuma atuar durante o amanhecer
e no anoitecer.
Para mais informações acesse: combateaedes.saude.gov.br
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